Cerimônia de 80 anos da Imigração Japonesa na Amazônia

Este ano 2009 completa 80 anos após a chagada da primeira imigração Japonesa na município de Maués da Amazonas com 9 famílias e 17 solteiros, totalizando 49 pessoas para o plantio do  guaraá numa área de 500 hectares.

Breve Histórico de Imigração dos Japoneses na Amazônia Ocidental.

AMAZONAS

1929 - Para o município de Maués, com 9 famílias e 17 solteiros, totalizando 49 pessoas para o plantio do guaraná numa área de 500 hectares. 

1931 - Para o município de Parintins, mais precisamente para a Vila Amazônia. Ao longo de 7 anos totalizou 249 imigrantes. O principal produto desse projeto foi a juta que sustentou a economia do Estado por muitas décadas.  

1953 - Para o município de Manacapuru, Colônia Sol Nascente, para produção de hortiftuti e avicultura. A imigração contou com a participação de 17 famílias, num total de 54 pessoas. 

1958 - Para o município de Manaus. A colônia Ephigênio Sales foi implantado ao longo de rodovia AM-10 que liga Manaus a Itacoatiara, para produção de hortiftuti e avicultura. 

1967 - Com a criação da Zona Franca de Manaus, através do Decreto-lei 288 de 28/02/67, muitas empresas Japoneses se instalaram em Manaus contribuindo fortemente para o desenvolvimento da região. 

RONDÔNIA

1954 - Os primeiros imigrantes foram 29 famílias totalizando 180 pessoas para a Colônia Treze de Setembro e tinha como objetivo a produção de borracha. Ao longo do tempo foram implantadas também colônias em Ariquemes (37 famílias com 179 pessoas) e Ji-paraná (21 famílias com 108 pessoas). 

RORAIMA

1955 - Os primeiros imigrantes se fixaram nos arredores de Boa Vista na localidade de Mirandinha (2 famílias) e na Colônia Taiano situado a 90 km da capital (11 famílias). A segunda imigração para Taiano ocorreu em 1961 por colonos japoneses da província de Saga. Dedicaram-se a produção de hortifruti e avicultura. 

ACRE

1959 Os primeiros imigrantes constituído por 6 famílias totalizando 44 pessoas, se fixaram na Colônia de Quinari a 30 km de Rio Branco e produziam borracha e hortaliças. Na década de 70 mais 5 famílias de lavradores vindo de Japão se fixaram no Acre.